Maikão se une à banda Francisco El Hombre em música pela legalização da maconha

Pamonha é um dos principais produtos que fazem a fama de Piracicaba, no interior de São Paulo. Agora é a vez da fumaça do produto ganhar protagonismo de forma inusitada. Em uma bem-humorada canção cheia de duplos sentidos, Maikão começa sua carreira solo em uma parceria com a banda Francisco El Hombre chamada “Fumaça de Pamonha”, levantando a bandeira pela legalização da maconha. A faixa, que chega com um clipe colaborativo, antecipa o EP de estreia do artista e está disponível em todas as plataformas de streaming de música.

Bem-humorada, “Fumaça de Pamonha” antecipa EP do artista

“Eu quero expor de um jeito engraçado e divertido que a maconha e o cânhamo são criminalizados por conta da sua potência natural medicinal e sua qualidade de fibras. Isso tem total intervenção mercadológica, política e ideológica. Gera, gerou e irá gerar crimes e preconceitos por conta dessa deturpação exagerada que as indústrias e a política impuseram”, conta o artista.

Destaque da cena do interior de São Paulo, Maikão se prepara para chamar a atenção do país com seu EP de estreia “Ascender”. Compositor, baterista, percussionista, ativista e pesquisador dos ritmos brasileiros, o artista traz em suas canções referência dos ritmos de sua região, como samba de lenço, batuque de umbigada com samba de bumbo e demais sons miscigenados aos timbres e concepção da música eletrônica.

Maikão atuou por 5 anos como baterista da big band Pirajazz Band e integrou a banda Zaíra – que chegou a ser semifinalista do programa Superstar, da Rede Globo, além de já ter parcerias com artistas como o violonista americano Richard Smith, o pianista André Marques, Fabio Leal, Cleber Almeida, Rodrigo Marinonio, Digão, Mônica Salmaso, Arismar do Espírito Santo, Silvério Pontes e Braza, entre outros. Em 2018, ele dividiu o palco do Lollapalooza com a Francisco El Hombre, com quem abre sua carreira solo.

“A música, a gravação e a parceria são marcantes pra mim. Marca mais uma vez o meu envolvimento com meus manos de banda e da Francisco el Hombre. O Mateo, da Francisco, é meu ídolo e deixou seu axé nessa gravação. Trouxe a música para um universo maior. Além de cantar em sua língua, que representa toda a América Latina, a sua atuação foi maravilhosa e engraçada”, conta ele.

“Ascender” vai apresentar uma sonoridade batizada de brasilidade ao dialogar com diversos elementos da diáspora-africana e elementos latinos com canções envolventes, muito groove e participações especiais. O primeiro single está disponível em todas as plataformas de música digital.


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